Manhã de nevoeiro

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A manhã era fria e húmida. Daquelas em que sair debaixo dos lençóis o corpo pesa toneladas.
O nevoeiro cerrado fazia dum míope não precisar dos óculos para nada.
E se por vezes ao atravessar o rio, o nevoeiro dissipava, como se entrasse num novo mundo e saísse das trevas, hoje era trevas na cidade.
O sol esse estava algures,brilhava e ardia incessantemente. Talvez não estivesse lá no alto. Talvez estivesse mais perto do que se pensava. E aos poucos estivesse a aquecer todos os dias frios e sem se aperceber o seu calor se estivesse a fazer sentir  cada vez mais à medida que o inverno se ia acabando.
Em breve só haveria uma forma de saciar este fogo.

(Jorge Reis – “”)

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Sobre Mim

Hello. Sou Jorge Reis.

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Gosto de coisas simples. Desde 1997, o meu site já teve um pouco de tudo. Sendo sempre o eco do que me vai na alma. Por isso eu sou um pouco de todo o seu conteúdo.
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