As pessoinhas não deveriam ter sequer um post dedicado a elas. Mas como tento ver sempre o que há de bom nas pessoas e as desculpo por quase tudo, até um post faço sobre pessoinhas.
Pessoinha é uma pessoa pequena. Diminuta, fraca e frágil pois cairá mais tarde ou mais cedo várias vezes na vida porque o seu comportamento é como azeite, vem sempre ao de cima.
Por mais palavras ou jogo de sedução que possa ter, a pessoinha mantém-se suspensa por laços familiares se tanto, e tudo o resto é uma teia com um enorme buraco no meio.
A pessoinha procura e aproveita-se das pessoas conforme as suas necessidades, seduz por todos os meios possíveis. Veste a pele de cordeiro quando é preciso, e a pele de lobo se quiser mostrar aquilo que não é, forte. Engana e é enganada, come e é comida.
Em momentos de fraqueza, mais uma vez procura quem a possa suportar. A pessoinha não é independente. A pessoinha é a pessoa mais sozinha do mundo, mas precisa de sentir que tem alguém do seu lado.
Como tenho dificuldade em ver o mau nas pessoas, (até em assassinos em série tento ver coisas boas), não condeno as pessoinhas. A pessoinha é uma condição de sobrevivência. Nasceram, viverão e morrerão assim, pequeninas. Já é condenação suficiente.
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